N motivos: Desculpe o Transtorno

Olá, amigos!

Talvez ninguém aqui saiba, mas eu acompanho - sempre que possível - o canal Porta dos Fundos e foi lá que conheci Gregório Duvivier e ouvindo algumas indicações musicais de amigos que conheci Clarice Falcão e dias depois descobri do romance que tinha. Foi lindo.

Tive algumas ideias de novos conteúdos para o blog e quis fazer o "N Motivos". Não estou me limitando a escrever 5, como vemos por ai, mas quantos necessários ou possíveis. O tema inicial não seria esse filme, mas foi inevitável.

N Motivos para assistir Desculpe o Transtorno

1. Nacional de alta qualidade, roteiro bem feito e protagonistas influenciáveis.
Com seu lançamento no ultimo dia 15 de setembro o filme promete conquistar um grande publico com essa história apaixonante  - ok, fui eu que disse isso.

2. Para quem acompanha/acompanhava o casal, Gregório e Clarice, irá amar os personagens que interpretaram e shippar ainda mais esse ex-casal. 

Um dia Duca aparece após um choque psicológico, ele é a segunda personalidade de Eduardo (Gregório Duvivier) que conhecer Barbara (Clarice Facão) que tentará ajudá-lo.

3. A carta "Desculpe o transtorno, preciso falar de Clarice". Publicado no ultimo dia 12 de setembro é visível a admiração que tem por ela mesmo depois do termino de cinco anos de relacionamento.

Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.

Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.

Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.

Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.

Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.

Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.

4. O tema do filme em si.

Com seu choche de personalidades, Duca/Eduardo esta dividido entre São Paulo e Rio de Janeiro. Dividido entre sua noiva e Barbara, trabalhar como patenteador-sócio de seu pai ou fazer o que sempre teve vontade. Uma hora ele é um paulistano certinho e em outra um carioca fanfarrão. Qual personalidade se sobressairá? 

Espero seu comentário abaixo, abraços.

[Resenha] A fada madrinha - Kate Willians

Título:  A fada madrinha

Idioma: Português

Gênero: Literatura nacional / fantasia

Ano: 2016

Tipo de capa: Brochura
Páginas: 248

Edição: 1
Autor: Kate Willians

Formato: Médio 
Editora: Arwen

Prêmio Dardos

Estava atualizando a conta no Twitter (@https_joun) e vi que a Alexia do Blog Cara de Lua me indicou juntamente com outros lindos blogs nesse prêmio muito fofo. Fiquei contente, é claro. Mas você deve estar se perguntando o que é o prêmio Dardos...

Criado em 2008 pelo escritor Alberto Zambade, do blog "Leyendas de El Pequeño Dardo El Sentido de las Palabras", o Prêmio Dardos é um selo virtual e a intenção foi selecionar e indicar esse selo para quinze blogs que considerou merecedores desse prêmio. Daí, estes indicados indicariam outros quinze blogs, e assim por diante. O prêmio tem como objetivo reconhecer os esforços dos blogueiros e blogueiras, transmitir princípios culturais, literários, éticos, pessoais, etc. Basicamente, uma ideia incrível, né?

 

Regras para Indicação dos Blogs:

• Indicar os blogs que preencham os requisitos acima para receber o prêmio;
• Exibir a imagem do selo;
• Mencionar o blog que te indicou e inserir o link dele;
• Avisar os blogs escolhidos. 

Os blogs que mais admiro são:

• Floretizas 
• Entre livros e amores
• Livros da Naty Rangel
• Cavaleiro Agridoce
• Estante da Suh
• Eu de tudo
• Mais um leitor
• Catraca Seletiva 
• Leitor Noturno
• Irmãos Livreiros
• Tríplice Nerd 

 Esses são os blogs que acompanho recentemente e que também os admiro, incluindo o que me marcou, é óbvio. Assim que responderem espero o link para que eu possa conhecer as indicações de vocês.

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Abraços e até a próxima.