Título:
Perdão, Leonard Peacock
Idioma: Português
Gênero: Literatura estrangeira / Drama
Ano: 2013
Tipo de capa: Brochura
Páginas: 224
Edição: 1
Autor: Matthew Quick
Autor: Matthew Quick
Formato: Médio
Editora: Intrinseca
Editora: Intrinseca
A escrita é boa.
Matthew nos apresenta uma história ótima que desperta vontade de ler mais e finalizar
imediatamente. Uma coisa cativante te faz querer virar as paginas e entender
melhor. Porém, senti o que faltava era clímax. O livro se desenrola, mas nada
muda, nada acontece, tudo permanece como começou. Esperei mais do final do
livro. Desejava um final feliz para Peacock.
Hoje Leonard irá completar 18 anos, uma data importante para uma
comemoração, não? Não para ele. Desprezado na escola. Sozinho. Sem amigos.
Preso. Com medo. Ele gostaria que tudo isso acabasse por não poder ver coisas
para seu futuro. Foi ai que pôs na cabeça a ideia de acabar com sua vida.
Eu gostaria de acreditar que a felicidade na vida de pessoas propensas a tristeza pode ser pelo menos possível mais tarde.
Hoje Leonard
colocará um ponto final nessa história. Pretendendo matar seu ex-melhor amigo com
a P-38, arma nazista pertencente a seu avô. Logo após matar Asher, colocaria
fim em sua vida. Primeiramente iria se despedir das pessoas importantes lhes
entregando um presente. O vizinho Walt, um senhor que idade vidrado nos filmes
do Bogart. Baback, um garoto iraniano mestre do violino e tão popular quanto Peacock. Lauren, uma garota que ele conhece e que mexe
completamente com ele. E Herr Silvemann, seu professor do
Holocausto, que também é uma de suas pessoas favoritas. Adiantando que o ultimo
é de extrema importância para o futuro de Leonard.
Houve muitas coisas horríveis no livro. Mas o que me deixou
perplexo foi o tema principal. O pessimismo do Leo quem o influenciou tirar a própria vida. Tem o poder de nos fazer
refletir em como tratamos as pessoas, e em como somos tratados também.
A escrita é impecável. A novidade nesta obra é que grande
parte do livro é escrita como nota de rodapé, parecendo ser comentários do
próprio Leonard. Chamou minha atenção.
A verdade é que há alguns
pontos fortes, como o motivo de Peacock ser do jeito que é, é o que desencadeia
a baixa autoestima do personagem e a vontade de acabar com o amigo.
Se eu recomendo? Sim. Por
que não? A leitura é viciante e a única coisa que não me agradou foi a vida de
Leonard ter continuado a mesma. Vi muitos comentários sobre o livro e os
leitores estão bem divididos. Talvez pelo grande sucesso em “O lado bom da vida”,
Matthew Quick teria ganhado reconhecimento nesse livro. Mas é bom. Leia!
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