26/06/2015

26/06/2015

Resenha: O pântano das Borboletas - Federico Axat

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Título: O pântano das Borboletas
Idioma: Português

Gênero: 
Literatura Argentina / Suspense
Ano: 2014

Tipo de capa: Brochura
Páginas: 416

Edição: 1
Autor: Federico Axat

Formato: Médio
Editora: Tordesilhas









O autor já escreveu outro romance chamado Benjamim publicado em países como o México, Itália e Espanha, mas no Brasil O pântano de borboletas é sua estreia.

A história é narrada por Sam, um menino de 12 anos que perdera a mãe em um acidente de carro quando era pequeno. Estava junto dela quando o carro capotou e pode vê-la sumindo. Esse será o desenrolar da narrativa, a investigação do sumiço de sua mãe juntamente com seus amigos.

De uma coisa já discordei, no prólogo é dito que Sam tinha apenas um ano e se recordava de tudo o que tinha acontecido. Um tanto impossível né? Mas isso é supérfluo e não atrapalha em nada nossa leitura.

Sozinho por culpa do acidente é acolhido pelo casal Carroll e passa a viver com eles e mais treze crianças em uma granja. Como todo garoto, Sam adora explorar e acaba tendo algo que lhe chamou a atenção.  Durante o verão de 1985 é que tudo começa. Observa um carro que chegou e de lá desceram pessoas finíssimas e uma garota linda.

Foi assim que conheci Miranda, por quem me apaixonei perdidamente, talvez exatamente naquele instante.

Foi Billy, amigo inseparável de Sam, que conheceu Miranda primeiro, logo se observa que a beleza da garota o encanta também. Ele a apresenta e tornam-se amigos, ganhando intimidade um com o outro a cada dia.

Miranda fica curiosa em conhecer o bosque além do Limite, e assim o fazem.  Chegaram ao pântano das borboletas, um lugar um tanto incrível, pedras, troncos raquíticos, uma terra lodosa, samambaias, e muitas borboletas como é dito no nome. Feito o piquenique, Miranda questiona Sam de sua família e ele a conta tudo. Diz sobre o acidente, os boatos dos jornais, o repórter biruta e a família adotiva. Conta que o sumiço de sua mãe, ou do corpo que nunca foi levado a sério, que Banks, o repórter, classificou como abdução alienígena e que todos da cidade acreditavam nos verdinhos de outro mundo.

De um salto durante os anos somos remetidos a 2010, onde Sam nos conta como foi sua vida, os acontecimentos que os transformaram e todas as histórias que passou ao lado dos amigos. Nos fala de seus livros publicados e principalmente do mistério que envolve o sumiço de sua mãe e põe a limpo a relação com os extraterrestres.

É mais do que uma história sobre três garotos, é uma história sobre amizade, cumplicidade, lealdade e companheirismo. Axat depositou uma leveza ao escrever o dialogo, nos deixando encantados a cada virar de página. Embora se deduzirmos o que aconteceria, estaríamos errados.  Durante as ultimas páginas temos o prazer de reviver as mudanças e de entendermos melhor a cabeça do narrador.

Esperava que fosse bom, me surpreendi. É maravilhoso! Espero que quem se interessar a ler aproveite a leitura tanto quanto eu. Estou maravilhado.

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