Idioma:
Português
Gênero: Literatura Estrangeira / Fantasia
Ano: 2009
Tipo de capa: Brochura
Páginas: 752
Edição: 2
Autor: C. S. Lewis
Formato: Médio
Editora: wmf Martins Fontes.
Editora: wmf Martins Fontes.
Fique até o final, seja forte.
Para quem não sabe, ‘As crônicas
de Narnia’ é dividida em sete livros, ou sete crônicas: ‘O sobrinho do mago’,
‘O leão, a feiticeira e o guarda-roupa’, ‘O cavalo e seu menino’, ‘Príncipe
Caspian’, ‘A viagem do peregrino da alvorada’, ‘A cadeira de prata’ e finaliza
com ‘A ultima batalha’. Escritos por C.S Lewis, é considerado um dos melhores
autores da atualidade. Falarei um pouco de cada crônica.
O sobrinho do mago. – A origem de Nárnia.
Para você que acompanhou os
filmes e acha que a historia se inicia apenas com alguns garotos entrando em um
guarda-roupa, não, você está muito enganado. Aqui conhecemos Digory e Polly,
que viviam em Londres e que juntos embarcaram em uma aventura entre o nosso
mundo e Narnia. Digory era sobrinho de André, homem de meia-idade que se dizia
mago. André acabara usando Polly como cobaia e a mandou para Narnia sem nenhuma
explicação, Digory ficou perplexo pela conduta e decidiu ir atrás para
salvá-la.
Vasculhando pelas passagens acabaram
chegando em Charn, um reino antigo que foi destruído por uma feiticeira, e por
um descuido acabam despertando-a. Voltam para Londres, mas a malévola conseguiu
pegar carona. Após muitas encrencas e bagunças, Digory valentemente leva todos
de volta a Narnia, onde podem ver toda a criação de Aslam. O incrível é a
criatividade de Lewis, com a criação de Narnia vimos que ele mistura fantasia,
mitologia e uma boa dose de emoção. Quem que não seja Lewis pensou em juntar
seres mitológicos, com animais, lendas, mitos e tantas outras criações da
imaginação? Só ele!
O leão, a feiticeira e o guarda-roupa.
Cena do filme |
Aqui nos é apresentado Susana,
Lucia, Pedro e Edmundo que por necessidade se mudam de casa em Londres. São
levados para casa de um velho professor. Sim, aquele professor que construiu o guarda-roupa. Após a estadia decidem explorar a grande casa
e é ai que Lucia, a mais nova dos irmãos encontra o guarda-roupa em uma sala
vazia. Ninguem acredita na pobrezinha ate que por necessidade acabam se
escondendo dentro do guarda-roupa e encontram o mundo de Narnia detrás dos
casacos. Lucia decide lhes apresentar seu amigo fauno mas descobre que ele foi
pego pela feiticeira e corre perigo. Resumidamente os irmaos encontram uma toca
de castor e pedem ajuda, juntos vao ao encontro de Aslam. Edmundo que ja
conhecera Narnia antes de Pedro e Susana, trai os irmãos indo ao encontro da
feiticeira
Na época de natal cada um tem seu
presente entregue. Pedro ganhou um escudo e uma espada; Susana recebeu um arco,
uma aljava cheia de setas e uma trombazinha de marfim. Ja Lucia recebeu uma
garrafinha de vidro que posso dizer que contem uma pocao de cura, e um punhal
muito pequeno. Enquanto todos recebiam presentes, Edmundo estava sendo
maltratado pela feiticeira e podia observar que o inverno rigoroso imposto pela
malevola estava se transformando em primavera. Aslam estava retornando, o verdadeiro rei
estava a caminho. Muita coisa acontece, se fosse contar tudo, o que faz minha
vontade, não seria mais uma resenha e sim uma analise completa do livro. Bom,
entendam que ha um sacrificio para salvar o traidor, um renascimento, uma
batalha que termina com a morte da feiticeira branca e o bem retomado em
Narnia. Apos alguns anos já com os quatro mais maduros, sao coroados como reis
e rainhas de Narnia.
Em uma cacada ao Veado Branco,
que dizem realizar todos os desejos de quem o tivesse pegado, os irmãos
encontram um lampiao, reencontram a passagem para casa e voltam a se encontram
em meio aos casacos, na sala vazia. Voltam como eram antes, apenas quatro
criancas se escondendo de serem pegos pela governanta. Mas aqui nao finda as
aventuras em Narnia, aqui é apenas o começo.
O cavalo e seu menino
Aqui conhecemos Shasta, criado por um pescador que chamava de pai, o
Arriche, que descontava suas fúrias no garoto. Viveu no tempo em que Pedro era
o Grande Rei de Narnia e seus irmãos também. Certo dia um homem do sul chegou
montado em um cavalo pedindo pousada para a noite e disse que tinha interesse
em comprar o garoto. Ali o pescador e o homem negociaram até cair no sono.
Revoltado, decidiu questionar o cavalo do tarcaã e o cavalo respondeu. Disse
coisas péssimas sobre o dono. Ambos
tristes com as coisas decidem fugir juntos e assim fazem. Assim o cavalo recebe
o apelido de Bri.
Na fuga para Narnia, conhecem uma égua falante chamada Huin e uma menina
chamava Aravis. Apesar do desentendimento durante o encontro, decidem ir juntos,
pois iam ao mesmo lugar. Muitas dificuldades os barram no caminho, desde
gatinhos que viram leões até surpresas como ser um dos filhos do rei que foi
perdido tempos atrás.
Não gostei dessa crônica, pois a narrativa é muito descritiva e isso
cansa bem mais rápido. Não foi o que me agradou. Tenho certeza. Observei que é
um pouco avulso das demais, que não completa muito a historia.
Príncipe Caspian
O Príncipe Caspian era o herdeiro do trono por direito, mas seu tio Miraz
que governava. Teve em seu reinado a ocultação da historia a antiga Narnia.
Caspian foge, pois estava sendo caçado e seria morto, encontra os animais
falantes que estavam escondidos. Lá é declarado rei por possuir o pensamento
como um verdadeiro narniano. Tocam a trompa da rainha Susana e tudo acontece.
Pedro, Susana, Edmundo e Lucia aguardando a ida à escola, são ‘sugados’
para Narnia. Encontram uma Narnia muito diferente da época de seu reinado.
Silenciosa e esquecida por causa da invasão dos Telmarinos. Deparam com um
anão, mensageiro do Príncipe Caspian, e decidem ajudá-lo, é onde descobrem tudo
sobre o príncipe e os antigos Narnianos.
Para mim essa foi a crônica mais difícil para falar sobre, você pôde ver.
Achei bem arrastado mas como sempre, temos um final feliz.
A viagem do peregrino da alvorada
Em época de férias, Lucia e
Edmundo vão à casa de Eustáquio, seu primo. Observando o quadro no quarto em
que Lucia dormiria, os três são puxados para dentro de uma tempestade em alto
mar. São socorridos pelo rei Caspian e abrigados em seu navio, o Peregrino da
Alvorada. Caspian contou às crianças que estava em missão e que deveria
procurar os sete fidalgos que seu tio Miraz livrou-se mandando explorar os
Mares Orientais. E que Ripchip tinha esperanças de encontrar o país de Aslam.
Atracaram nas Ilhas Solitárias e
decidiram conhecer os arredores, rei
Caspian agindo em sigilo, como um simples cidadão. Tomam conhecimento do comercio
local, simplesmente traficavam escravos. Caspian trama um plano com lorde Bern,
um dos fidalgos, e declara a libertação da escravatura.
De volta ao mar, passar por uma
terrível tempestade que durou doze dias e doze noites. Com o navio danificado
tiveram de parar em algum lugar para consertar o navio e repor coisas
essenciais. Encontraram uma ilha, desembarcaram todos e trabalharam, menos
Eustáquio que fugiu de vista. Passaram por diversas ilhas. Galma, Terebintia,
as Sete Ilhas, as Ilhas Solitárias, a Ilha do Dragão, a Ilha Queimada, a Ilha
das Águas da Morte e a ilha dos Tontos. Nesta ultima receberam muitos presentes
e a ajuda por terem colaborado com os habitantes de lá, conseguiram voltar à
expedição pelos Mares Orientais. Passaram ainda pela Ilha Negra, onde os piores
sonhos tornavam realidade.
Já no principio do Fim do Mundo
encontram os últimos fidalgos que faltam, mas precisaram fazer um
desencantamento para resgatá-los. Acreditavam na teoria em que o mundo era
plano como uma mesa e que chegando ao fim dele, cairiam num vale profundo. Concluída
a missão, os tripulantes do navio voltaram a Narnia e os garotos voltaram para
seu mundo, porem não regressariam a Nárnia novamente.
A cadeira de prata
Aqui conhecemos a tristonha Jill
Pole que estuda em um colégio experimental onde existe total liberdade aos
alunos. Vive apanhando dos valentões e por não receber apoio das autoridades da
escola passa boa parte do tempo nos fundos do ginásio. Coincidência ou não, seu
colega decide ajudar, o garoto chamado Eustáquio Misero conta de suas aventuras
nas terras narnianas e a convida para clamar Aslam a fim de que entrassem em
Narnia. Com a perseguição que Jill sofria foram se esconder atrás de uma porta,
lá viram um lugar completamente diferente. Não era onde queriam estar
exatamente.
Eustáquio caiu em um abismo e foi
soprado até Nárnia, já Jill, um tanto culpada saiu a caminhar e encontrou um
riacho, lá estava Aslam. Ele a disse que sua missão quando chegasse seria
encontrar o príncipe Rilian, filho do rei que foi sequestrado. Deu os sinais e
instruções e lá estava ela, voando no sopro até Nárnia.
Andaram muito e caíram no
submundo, lá encontraram uma feiticeira e um rapaz que certa vez se esbarraram
na viagem. Todos os dias em um certo horário o rapaz era acorrentado em uma
cadeira de prata para não sair afora em uma fisionomia de serpente. Enquanto
estavam lá puderam observar um de seus acessos. Lembrava Jill que um sinal de
Aslam lhe dera que quem implorasse ajuda em seu nome, Em nome de Aslam, eles
deveriam ajudar. O rapaz implorou em nome de Aslam e foi liberto, a cadeira
destruída e obtiveram a revelação que a feiticeira o prendia com magia e que
ela era a verdadeira serpente que matou a rainha de Nárnia anos atrás. Assim
libertou todos que estavam sob o poder de feitiços, voltou a Narnia e
substituiu seu pai, que estava muito velho, no governo, tornando-se o herdeiro
do trono e logo rei de Nárnia.
A ultima batalha
Conhecemos um macaco chamado Manhoso que
morava perto do Ermo do Lampião. Nessa época já existiam pouquíssimos animais
falantes, tinha como vizinho um jumento chamado Confuso. Tratava-se mais de um
empregado do que vizinho, julgava o macaco mais inteligente então satisfazia
todas as suas vontades e obedecia suas
ordens.
Ao encontrar uma pele de leão
descendo pelo rio uma ideia logo veio a mente de Manhoso, faria uma capa para
Confuso a fim de parecer-se com Aslam para conseguir diversas coisas, inclusive
do rei. Não era da vontade de Confuso, mas com a lábia de Manhoso e o
pensamento de que ele era superior logo aceitou.
Através de uma dríade o atual rei
de Narnia, Tirian (neto de Rilian, bisneto de Caspian se não me engano),
declara guerra aos rebeldes que derrubavam as arvores falantes, os Calormanos.
Porem Tirian e seu unicórnio são capturados, na prisão o rei pede auxílio aos
jovens de Além-Mar, os antigos reis e rainhas de Narnia. Quem apareceu para
ajudar foram Jill e Eustaquio, aqueles da crônica anterior.
Durante todo esse rolo Tash, o
demônio, é invocado pelos inimigos e
Manhoso passa a assustar os narnianos. Quem entrava no estábulo onde Tashlam,
junção de Tash e Aslam que segundo o líder dos inimigos era um só, estava era
morto por apavoramento.
Durante a batalha, o rei Tirian
lutava contra o tarcaã que comandava os calormanos. Na porta do estábulo onde o
tarcaã foi carregado junto a Tash, que desapareceu. Batalha ganha pelo rei, a
ultima batalha do ultimo rei.
Logo apareceram os antigos reis e
rainha de Narnia, junto a Aslam foram a verdadeira Narnia. Tenha em mente uma
cebola, são varias camadas, uma dentro da outra. Lá também é assim, uma Nárnia
dentro da outra, porem quanto mais dentro você se encontra maior é o lugar. Que
confusão! Lá encontraram todos os que passaram por eles, Ripchip, Tumnus e
todos os demais. Nessa ultima crônica
vemos claramente como a fé é algo de extrema importância, notamos que o breu é
mais escuro e todas a dificuldades que tiveram que superar.
Bom só lendo para entender toda a
maestria de Lewis em escrever esse clássico. É de tirar o fôlego tudo isso,
claro que teve crônicas que não gostei, mas em sentido geral é ma-ra-vi-lho-so!
Com tantas aventuras infinitas, personagens incríveis e não posso esquecer-me
de falar do ensinamento bíblico durante todo o livro. Com toda a certeza esse
livro já é um dos meus favoritos.
Tentei falar basicamente dos
principais acontecimentos de cada crônica, espero que tenha entendido e peço
perdão por não poder falar mais, ainda estou de queixo caído. Provável que você
também fique. Se um dia tudo isso virar filme, aconselho que leve um lenço ou
mesmo uma toalha. Terá muuito com o que se emocionar.
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